Nesta data especial
poderia escrever hoje lindas mensagens
para muitos a quem amo,
mas meu coração e pensamento
teimam a brigar comigo
e só fazem mirar você.
Jorge Medeiros
Por isso não tenho condições
de tentar poetizar
acho que minhas palavras
não fariam jus a você e ao sentimento
que me domina o peito...
utilizo então as palavras de uma amiga:
HOJE É VOCÊ
Hoje, no tempo do agora,
e no espaço. até,
que ficou para trás
da hora em que estamos,
é você.
Os ziguezagues da vida
nos afastaram do encontro.
E os vaivéns do destino
nos aproximaram no depois.
Em outras eras, talvez,
(se é que elas existem)
acho,
fomos amantes-amados.
Os dois de nós dois.
Sem interferências.
Corpo e alma se unindo
e corações se abrindo.
Os dois seres num só,
amando-se em todas as horas.
Na hora lilás
do crepúsculo que desce
ou, e mais ainda,
no descortinar
das madrugadas que sorriem
luz,
na silenciosa papoula
do sol,
quando todos os sentidos
despertam
em ânsia de amar...
Deveria ter sido você
mas não foi.
Hoje é.
E agora , eu sou...
MARIA FEIJÓ
(Esta declaração é pra você; e você sabe quem é... não te peço e não te cobro nada, nem te exponho,
creio que tudo continuará como está.... meu sentimento é forte demais e não posso negá-lo, você pode...pode continuar em silêncio, eu não, mas te respeito, não te declaro)
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
A Gambiarra Profana no Labirinto Poético
Este vídeo mostra a
participação da Gambiarra Profana no Labirinto Poético da Paixão de Ler no Centro
de Artes Calouste Gulbenkian no RJ, dia 10/11/2012.
A convite do poeta Lucas
Viriato a Gambiarra Profana se apresentou representada por Sergio-SalleS-oigerS,
Fabiano Soares da Silva, Sil, Arnoldo Pimentel, Rosilene Ramos, Flávia, Moduan
Matus, Marília, Gisele Andrade, Jorge Medeiros, Claudia Cherr e Vagner Vieira.
Sob as lentes de Lenne
Butterfly, Jeferson Gomes, Fabiano Soares da Silva e André Medeiros a poesia,
imagem e som se fundem na edição de Sergio-SalleS-oigerS que tem a sua colagem
sonora orquestrada por Tom Zé com a sua NYC SUBWAY POETRY DEPARTMENT (Tom Zé /Henrique Marcusso) do seu excelente álbum “Tropicália Lixo Lógico” que pode ser
adquirido pelo e-mail 1bibi@uol.com.br, com
o autógrafo de Tom Zé, é claro.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
COLD BAY
Autor: Arnoldo Pimentel
Deixo que
meu olhar um tanto cansado,
Leve-me
ao outro lado da janela,
Perto das
flores,
Sei que
ninguém entrará pela porta.
Perto da
hora da visita,
Ouço os
ônibus
Que param
lá fora,
Na
estrada.
Até sinto
nascer uma esperança,
Que com o
passar dos minutos,
Das
horas, se mostra em vão.
Arnoldo
Pimentel
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Palavra Poesia
Ainda vejo com surpresa
o exercício mirabolante e encantador
que os escritores fazem com as palavras
são afortunadas,
são selvagens,
são idólatras
chegam a cuspir e a escarrar
carmim ao chão
e dançam freneticamente
num vendaval
galopeiam territórios
elas são irascíveis
elas são suaves
elas são contestadoras
são vocábulos mágicos
elas são altivas
delicadas e com perfume
de flor e de estrume.
Ah!...esses detentores
dos domínios de verbetes dicionarizados
são tão lúcidos, tão fortes e dominantes.
... e eu ouso, com a insensatez
das sílabas, de pronomes
fazendo uso atrevidamente
de letras que se juntam
como que com preguiça
como que adormecida
numa rede qualquer
como surgida da terra molhada
como palavra germinada de um órgão
de um membro, que talvez inumano
quiçá divino,
vem trazer emoção
ao peito de um menino.
JORGE MEDEIROS
o exercício mirabolante e encantador
que os escritores fazem com as palavras
são afortunadas,
são selvagens,
são idólatras
chegam a cuspir e a escarrar
carmim ao chão
e dançam freneticamente
num vendaval
galopeiam territórios
elas são irascíveis
elas são suaves
elas são contestadoras
são vocábulos mágicos
elas são altivas
delicadas e com perfume
de flor e de estrume.
Ah!...esses detentores
dos domínios de verbetes dicionarizados
são tão lúcidos, tão fortes e dominantes.
... e eu ouso, com a insensatez
das sílabas, de pronomes
fazendo uso atrevidamente
de letras que se juntam
como que com preguiça
como que adormecida
numa rede qualquer
como surgida da terra molhada
como palavra germinada de um órgão
de um membro, que talvez inumano
quiçá divino,
vem trazer emoção
ao peito de um menino.
JORGE MEDEIROS
domingo, 25 de novembro de 2012
Poeminha Adoçante
a des-performance des-poemada-Sarau em Petropolis-Rj |
o LH o
a situação ''tava tão danada e amargurada
pru lado desse camarada
que na tentativa de adoçar a sua vida
ela pingava
e respingava
adoçante nos o LH o S.
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
GODZILLA DESENHA TORRES NO LADO DE FORA DA JANELA EM NOITES DE CHUVA
Há tempos
Eu vi uma estrela cadente entre as nuvens
Pedi,
Pedi, pedi
E nada
Já se passaram
Tantos dias
E a noite nunca chega ao fim
Quando era criança
Assisti Godzilla, em preto e branco, no cinema,
Ali na Praça da Liberdade
E até hoje tenho medo de dormir
Arnoldo Pimentel
domingo, 11 de novembro de 2012
O restinho do feijão tropeiro que comi em poemas.
ás vezes não dá né,
não alimento meu estômago
mas sempre alimento o meu pensamento.
é fato que faço meu feijão tropeiro cerebral
com lascas de perseverança e lascas de toucinho...
almoço minhas idéias
e mineiroso sigo o meu caminho.
não alimento meu estômago
mas sempre alimento o meu pensamento.
é fato que faço meu feijão tropeiro cerebral
com lascas de perseverança e lascas de toucinho...
almoço minhas idéias
e mineiroso sigo o meu caminho.
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Apresentação dos poetas e das poesias da Edição 11 do zine
Nesta edição da Gambiarra Profana o tempo corre
como nunca ousou pensar em correr. E alguns de nós mesmo que um pouco acima do
peso o acompanhamos em sua maratona.
Seguimos o tempo na estrada traçada pela Sil e
nos surpreendemos com o todo poderoso na lanchonete expressa do Arnoldo
Pimentel postando caras e bocas do Vagner Vieira registradas no mês passado
pelo Sergio-SalleS-oigerS na oficina eletroeletrônica do Jeferson Gomes do
Nascimento onde Fabiano Soares da Silva manuseia a micro literatura aérea de César
Ray tão monocromática quanto a de Lu Cavichioli e não menos eventual que a de
Moduan Matus ao esbarrar no enfeite de Rosilene Ramos que caminha pela
madrugada de Jr. Junior sob a iluminação laica de Cristiano Marcell passada
pelo Jorge Medeiros no lampejo da Gisele Andrade que tem a mesma opção de
Sérgio Bernardo e dos parasitas acionistas de Vinicius Siqueira que se esquecem
de lembrar. E quando se lembram já é tarde. Surpreendentemente o tempo corre. E
como o todo poderoso ao nos darmos conta disso. Já não há o que olhar.
Sobre
o zine
Arte
da capa: Sil.
Seleção
de poesias: Arnoldo Pimentel e Sergio-SalleS-oigerS.
Revisão:
Rosilene Ramos e Fabiano Soares da Silva.
Sobre
vídeo
Edição:
Lenne Butterfly e Sergio-SalleS-oigerS.
Música:
"Encanto" de Lenne Butterfly e Sergio-SalleS-oigerS.
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