quinta-feira, 29 de dezembro de 2011


Milímetro desavisado

Das estrelas vem a resposta...
mas nosso interpretador de boatos, o cérebro humano, não consegue
comer nem um milésimo da missão sagrada das estrelas.
nós não sabemos...é isso.
Perdemos a fala diante do brilho
perdemos o prumo diante da distância
mas o porquê...não sabemos.
E ainda assim sonhamos em nossa arrogância
a chegar lá naquele gás inebriante
conquistar
fincar  bandeiras
comparamos nossos podres ao nomes dessas estrelas...
Fulana é uma estrela! ela brilha!
Podre.
Estrela vibra em seu grito , ela avisa, ela alerta.
Ela grita em bilhões de vozes -Luz
mas não sabemos.
Sente , sente e sente
só sente
que é uma palavra aquela luz
que é um pedido aquele luz
e obedece
mais nada
obedece,  poeta.
vive pra ela
e esquece que o humano
é só um milímetro desavisado.


Gabriela Boechat


segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

SILÊNCIO NAS OLIVEIRAS



SILÊNCIO NAS OLIVEIRAS

O sonho acabou
Com a nevasca que veio do norte
Bem em frente dos meus olhos
Ainda estiquei as mãos
Para ler um último salmo
E descobrir que meu corpo
É mais que um templo
Ou um pedaço de carne
E que poderei suportar
Todo o flagelo
Da  minha vigília
Nos porões das oliveiras
Enfeitados com flores verdes
E perfume de jasmim

Arnoldo Pimentel


Este poema é parte integrante do livro NUVENS
Para adquirir entre em contato
Email: arnoldopimentel@gmail.com

 

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sábado, 24 de dezembro de 2011

DEUS É FRÁGIL (MENSAGEM DE NATAL)

Ainda há pouco
Eu estava bebendo uma cerveja num bar
Algumas crianças estavam brincando por ali
E uma menininha de cabelos louros
E olhos azuis
Mostrou-me como o Super-Homem e o Batman são frágeis
Os pais das crianças estavam do outro lado da rua
Da rua tão deserta
Um deserto tão ermo que não tinha nem Esfinge para nos olhar
Ou proteger as crianças
As crianças estavam tão sozinhas
Que pude perceber o quanto Deus é frágil
Deus é tão frágil quanto o Super-Homem e o Batman
As portas estão fechadas
E as luzes logo irão se apagar
Deus vai proteger sim
As crianças que estão em seus lares
E não as que estão pelas ruas a vagar
É tão triste ver crianças num bar

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

MEDO



Vivo mesmo
Ficou apenas o medo entre
As quatro paredes brancas
Totalmente brancas
O corpo nu e torturado
Com a alma violada
Ficou esperando
O anjo vir lhe buscar
Assim terminaria sua sina
Que começou
E se acabou
Quando quis ser livre
E poder voar

Arnoldo Pimentel

Este poema é parte integrante do livro NUVENS
Para adquirir entre em contato
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domingo, 4 de dezembro de 2011

um byte disso

A Internet Explorer explora explode cabeças estreitas com a banda larga 


De clero a Nero 

O Sr Bispo Facebook da Igreja Universal Velox dos Últimos Dias Prega a doutrina.; Parecer ser e Parecer ter ,capitulo zero versículo zero 
GLORIAS E ALELUIAS! Ah-man .

matheusmineiro