sábado, 26 de fevereiro de 2011

DÉCIMA VALQUÍRIA



Quando já não podia falar, abriu seu coração, sem a consciência do que era verdade.
Não havia romance, nem fora, nem dentro dos castelos, feitos para as grandes festas e batalhas, amor verdadeiro não existia, apenas orgias, fato que a fez se rebelar, desejava viver seu amor, por isso tomou as rédeas do seu alado e voou acima das quimeras construídas, perturbadoras e impertinentes, partiu para um lugar longe, bem longe! Atrás da colina, perto da imensidão, onde nascem às coisas desejadas, aquelas que fascinam, lá estava o que seria o seu tesouro, o diamante precioso, o guerreiro desejado e escolhido por ela, para viver. Saiu sem a ordem de Odin, por não o reconhecer como pai, protegida pelo elmo, mas sem as lanças, ela pretendia ganhar seu amor, porém desarmada, mas ao chegar ao lugar da batalha, onde estava seu guerreiro, antes que ela tirasse seu elmo e declarasse seu amor, com uma lança atirada de longe, friamente o guerreiro a matou.
 

3 comentários:

  1. Oh meu deus, que lastima! Uma Valquíria morta no final da história. Ressuscite-a por favor e faça-a viver seu amor.

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  2. Nossa... Me arrepiou...!!!

    Vou roubar-te pois que roubaste o meu amor!!!

    ^_^•

    http://diariodakiro.blogspot.com/2011/02/decima-valquiria-gambiarra-profana.html


    Lindissimo... sinto-me homenageada!!!

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  3. Silviah Carvalho me foi apresentada virtualmente pelo poeta Arnoldo Pimentel e as duas últimas edições da Gambiarra Profana contam com o trabalho dela.

    E pra mim é bacana vê-la interagindo aqui no blog da Gambiarra Profana.

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