quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

AMIGOS POETAS... (Silviah Carvalho)


AMIGOS POETAS...
Autora: Silviah Carvalho

Que este ano não nos falte inspirações
Que passemos a mar o Dom de falar do amor
Que o amor seja visto e sentido com o respeito que lhe é devido
Palavras não voltam vazias por isso saibamos o que dizer
Que os poetas mais experientes sejam exemplos de educação, amor
E respeito à literatura e nunca use suas conquistas seu status para diminuir ninguém
Na fama os degraus de subida são os mesmos da descida
Incentivemos, auxiliemos, estejamos prontos a servir
Que os poetas que estão começando sejam humildes
Saibam ouvir e aproveitar as críticas construtivas
Não desistam quando forem reprovados, contestados ou desprezados
Pare, reflita e se possível conserte o erro e siga em frente sem desprezar
A quem lhe desprezou, a vingança não nos pertence e quem nunca errou?
Nunca menospreze o sonho de ninguém, não conhecemos os planos de Deus,
Ele pode surpreender
Nunca use a poesia para brincar com os sentimentos de alguém
Uma gota de ilusão pode produzir um mar de lágrimas
Lágrimas caem nos pés de Deus...

Que possamos nos perdoar que, Deus perdoe os nossos erros, nos abençoe,
Nos fortaleça e faça de nós seres mais poeta-humano em 2011, 2012...
Amém

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O beijo e o bicho


Eu dei um beijo na cabeça do bicho
Perplexado com meu ato
passei a refletir num tom apressado
o que esse beijo me podia causar.

Uma virose louca
devido ao grande contato
de seu pêlo em minha boca?

Uma alergia infeliz
devido à proximidade
de seu aroma em meu nariz?

Uma doença estranha
devido ao toque
de meus dedos em suas entranhas?

Amedrontado com meu ato
deixo que o eixo do medo
supere a ternura do beijo.

Bicho que não pediu beijo
porque deixo que o meu preconceito
atravesse como uma espada de aço o meu peito?

Beijo: ato de amor.
Beijo: para aliviar a dor.
Bicho: criatura intrigante.
Bicho: ser interessante.

Beijo: sinal de carinho.
Beijo: derrubando os espinhos.
Bicho: animal consciente.
Bicho: quase igual a gente.

Não sabendo o que se passava na cabeça do bicho
passei a pensar que sabia o que se passava na minha.
Mas sabendo que o bicho tudo tinha a ver com isso
passei a responder com a razâo o que o coração não adivinha.

Oh Senhor, Deus do Universo.
Por tudo que há de mais imerso,
Não permita que eu jogue meus lábios no lixo.
Pois na minha cabeça
ainda beija
o beijo que eu dei
na cabeça do bicho.

Marcio Rufino
Todos os direitos reservados

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

3º Pré-lançamento da Bagagem de Mão do poeta Jorge Medeiros

Dia 15/12/2010 na Faculdade Estácio de Sá - Vilar dos Teles / São João de Meriti/RJ - Reunião de Educação Especial






2º Pré-lançamento da Bagagem de Mão do poeta Jorge Medeiros

Dia 14/12/2010 no CIME (Centro Inclusivo Multi Educacional) - São João de Meriti/RJ







1º Pré-lançamento da Bagagem de Mão do poeta Jorge Medeiros

Dia 11/12/2010 na Escola Municipal Heliópolis - Belford Roxo/RJ

























AMOR E DOR EM PERGAMINHO EGIPÍCIO OU DO PLANETA VENUS QUE DEVERÁ SER ESQUECIDO SE FOR LIDO

Autor: Arnoldo Pimentel (Alguns trechos, como a marreta Juliana (Hans, Ísis Jade e Abel) e gemido em sustenido (Paradar) são inspirados em Sergio-SalleS-oigerS).

Comprei 1kg de arroz
E seis cervejas em garrafa
E mais seis em lata

Meu domingo não será tudo de bom
Tenho o arroz, um pouco de feijão, meia dúzia de ovos
Um pedaço de lingüiça
E mais nada

Será bom sim, esqueci
Tenho minhas cervejas em garrafas
E em latas
Geladas

Não preciso de mais nada para viver
Além de beber
E tudo esquecer

Rasguei meus livros e seus ensinamentos
Eram um tormento
Para mim só tem um ensinamento
Beber até morrer
Mesmo sem querer

Meu clamor no deserto foi um livro aberto
Sempre te procurei,
Mas por minha culpa
Nunca te encontrei

Que se dane a chuva que está por vir
Nem tenho guarda chuva
Então tudo bem
Não tenho mesmo pra onde ir

Vou passar uma noite de amor
Com a marreta Juliana
Meu amigo me emprestou e já avisou
Com ela não tem nenhum drama

Ela, a marreta Juliana
Vai arrebentar minha cabeça
E num último gemido
Em sustenido
Vou dizer:
“Adeus meu amor
Minha vida foi feita de dor”
Que horror
Rimei amor com dor
Seja como for
Estou daqui partindo
Não sentirei mais dor